Sonhos

Você sabia que na década de 1990, um aluno de pós-graduação de Stanford sonhou com uma ideia que envolvia baixar toda a World Wide Web e apenas manter os links. De manhã, ele anotou o algoritmo. O aluno era Larry Page. A empresa do sonho era o Google.

O que diabos são sonhos? Cerca de mais ou menos duas horas por noite (em média), nossos mundos normais de vigília é tomado de assalto e virados de cabeça para baixo em um tumulto caleidoscópico de imagens de sonhos surreais que podem nos deixar confusos, perplexos – e às vezes genuinamente ansiosos ou emocionais. 

Freud e Jung

Você já usou cartas de tarô para ajudar em uma reunião de estratégia?

Os antigos os consideravam mensagens dos deuses ou visões proféticas do futuro.

Freud e Jung pensaram que eram expressões de desejos reprimidos, desejos subconscientes ou arquétipos da psique humana.

Agora os cientistas modernos dizem: “os sonhos são simplesmente um subproduto de nossos cérebros superestimulados – como uma espécie de efusão psicodélica de todas as coisas que absorvemos sensorialmente durante o dia, mas não precisamos”.

De um lado temos  pesquisadores do sono, psicólogos e neurocientistas que comparam o cérebro humano a uma HD de computador no qual os sonhos servem como “processamento de dados”, dizendo que sonhos é o simples momento de limpeza da HD, que gera benefícios cognitivos, como melhoria da memória e resolução de problemas. capacidades.

No outro lado estão os descendentes de Freud e Jung, dando pinceladas onde os proponentes da análise de sonhos e assuntos esotéricos relacionados, como tarô, astrologia e oniromancia (previsão do futuro por meio de sonhos). Hoje não vamos focar nesta parte.

O interessante é que sonhos ficam em nossas cabeças por dias. E um modo que faz com que nosso mundo real se torne dominado por uma arte e cultura que no dia a dia muitos não tem. 

Frankenstein e a música “Yesterday” foram inspiradas por sonhos, aliais outras assuntos foram também inspirados por sonhos, com por exemplo: a descoberta do DNA, a Teoria da Relatividade, a Tabela Periódica e a estrutura do átomo.

Vamos entrar na neurociência

Nem tudo o que sonhamos pode ter uma visão profética de que irá acontecer, mas podemos aproveitar os aspectos radicalmente imaginativos ou mesmo ilógicos dos sonhos para os negócios.

Um estudo de Harvard de uma pesquisadora chamada Shelley Carson mostrou que sonhar está diretamente conectado à resolução de problemas, pois nossos incríveis e poderosos neurônios estão ajudando a detectar novas conexões entre ideias anteriormente não relacionadas, criando uma “desinibição cognitiva” e “incubação de sonhos”.

“Desinibição cognitiva”, é uma ideia de que nossos cérebros conscientes filtram automaticamente quaisquer dados sensuais de que não precisamos para fins práticos ou sobrevivência.

Mas as partes do cérebro que geralmente restringem nosso pensamento ao lógico e familiar são menos ativas durante o sono REM, sugerindo que os sonhos são o que acontece quando esses filtros são desligados e nossos cérebros permitem que TODAS as informações fluam – independentemente se é relevante ou não, e que seus pensamentos fluam sem o sentimento medo ou sentimento de sobrevivência por exemplo.

Podemos treinar nosso cérebro para focar nossos sonhos para resolver rapidamente problemas; até memórias específicas podem ser direcionadas para melhorar o desempenho do aprendizado de habilidades e da navegação espacial. 

A Shelley Carson criou uma formula simples e acessível a todos, para terem sonhos lúcidos.

O processo


1. Escreva seu problema em uma frase ou sentença curta e coloque-a ao lado de sua cama. Também mantenha uma caneta e papel – e talvez uma luz – ao lado dele. 

2. Revise o problema por alguns minutos antes de ir para a cama.

3. Uma vez na cama, visualize o problema como uma imagem concreta, se possível.

4. Diga a si mesmo que deseja sonhar com o problema enquanto adormece.

5. Ao acordar, deite-se em silêncio antes de sair da cama. Observe se você se lembra de algum traço de um sonho e tente relembrar mais do sonho. Anote.

Para um processo mais elaborado, adicione as seguintes etapas:

6. Na hora de dormir, imagine-se sonhando com o problema, acordando e escrevendo no bloco de notas ao lado da cama.

7. Disponha os objetos relacionados ao problema na mesinha de cabeceira ou na parede em frente à cama.

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